Conheça as diferenças existentes entre os diversos modelos disponíveis no mercado e garanta a melhor solução para sua atividade.
Leitores de códigos de barras estão se popularizando em ações cotidianas, como pagar a passagem de ônibus ou metrô, mantendo seu uso em mercados, lojas varejistas, centros atacadistas ou em terminais logísticos.
E é certo afirmar que os diversos usos estão acompanhados de diversos modelos.
Para entender melhor as características dos leitores e qual o mais adequado para sua atividade, vamos começar com uma primeira diferenciação: os tipos.
1, 2, 3D?
Os modelos de leitores variam de acordo com os tipos de códigos que serão processados, sendo possível agrupar em duas categorias: os baseados em luz e aqueles que utilizam a captura de imagens.
1.Leitores baseados em luz
a. Laser
São os mais comuns, sendo aplicados em diversos segmentos, dos bancos aos supermercados. Permitem sobretudo a leitura de códigos 1D, os códigos lineares presentes em mercadorias e boletos, por exemplo, mas também são utilizados com códigos 2D (como os QR Code nas passagens do transporte coletivo).
Funcionam por meio da identificação de espaços brancos (que refletem o laser) e pretos (que não refletem), por isso a necessidade de direcionar corretamente o laser sobre o código.
b. LED (light-emitting diode, no inglês)
Ou diodo emissor de luz, é uma tecnologia utilizada na iluminação que substitui as lâmpadas convencionais. Quando utilizados para leitura de códigos de barras, o funcionamento é similar aos lasers: a luz emitida interage com os espaços brancos e pretos do código.
Tanto neste tipo, quanto no leitor a laser, é necessário posicionar o leitor de forma correta ou passar o leitor sobre o código com uma velocidade adequada.
2. Leitores baseados na captura de imagens
a. Imagens lineares (1D)
similares aos leitores a laser, porque são capazes de ler somente códigos 1D, operam por meio da captura de uma imagem e o processamento da informação contida nela.
São melhores do que os leitores a laser convencionais porque conseguem realizar a captura de informações mesmo quando os códigos estão danificados ou com problemas de impressão.
b. Imagens 2D
Funcionam como os leitores lineares, capturando uma imagem e processando suas informações. A diferença aqui é a capacidade de processar diversos tipos de códigos de barras, refletindo na quantidade de informações que pode ler.
Temos um conteúdo específico sobre os tipos de códigos que você consegue acessar com este link 🔗
Equipamentos portáteis ou fixos?
Além dos tipos diferenciados, os leitores são comercializados em modelos diferentes, que podem ser agrupados em dois grupos: fixos ou portáteis.
1. Fixos
São aqueles que, como diz o nome, ficam fixados em uma superfície. Podem funcionar com apenas um feixe de luz laser, ou com a associação de vários (como os leitores presentes em caixas de mercado).
A diferença de um para o outro é a velocidade de captura das informações: o segundo permite maior velocidade do que o primeiro.
Exemplos:
- Scanners de montagem fixa (fixed mount barcode scanners): são utilizados em linhas de montagem, produção ou distribuição. Permitem a leitura de códigos em alta velocidade.
- In-counter: são aqueles que ficam em caixas de mercados (e também nos pontos de auto serviço).
2. Portáteis
São os modelos que permitem o deslocamento, não sendo necessário fixar em superfícies como mesas ou paredes.
Esses modelos podem ser no formato de canetas, ou de de pistolas, com um gatilho que deve ser pressionado para realizar a leitura, ou em computadores portáteis.
No último caso, oferecem a possibilidade de acessar as informações direto no leitor, que funciona como computador ou ponto de processamento das informações coletadas. Ou seja, não é necessário integrar o leitor com um computador.
Há, ainda, os leitores portáteis que funcionam diretamente em tablets e ou smartphones com sistemas operacionais Android ou iOS. Um exemplo é o app RapidRX, da TrackTraceRX.
Esses aplicativos são leitores de códigos baseados na captura de imagens e permitem a integração com outras tecnologias, como a realidade aumentada presente no RapidRX.
E uma grande tendência é a integração de aplicativos de leitura de códigos de barras com dispositivos vestíveis, o que em inglês é chamado de weareble. Um exemplo são os óculos desenvolvidos pela Google, o Glass.
Há um movimento crescente dentro das empresas de promover o uso de equipamentos pessoais no local de trabalho. Essa tendência, chamada em inglês de bring your own device (também reconhecida pela sigla BYOD), atende à demanda de personalização dos equipamentos – o que garante ganhos em conforto para o colaborador.
Tecnologias com e sem cabos
Talvez tenha surgido em sua mente a imagem de um emaranhado de cabos para manter seu leitor em funcionamento. Essa imagem não está totalmente errada, mas já não é uma obrigatoriedade.
Os leitores de códigos mais tradicionais são aqueles que se conectam e transmitem dados via cabos, utilizando, normalmente, entradas USB (Universal Serial Bus, no original em inglês, é um padrão utilizado pela indústria para cabos utilizados no carregamento de baterias, ou na transmissão de dados).
Mas os leitores sem fio, ou wireless, estão cada vez mais presentes. Nesses modelos, a comunicação com o computador é feita normalmente via Bluetooth, um padrão para transferência de dados por meio de ondas de rádio.
Os leitores integrados a computadores portáteis ou tablets e smartphones já operam sem fio, uma vez que o processamento das informações é realizado diretamente no equipamento.
E agora? Qual escolher?
Para escolher o melhor tipo e o melhor formato, é preciso considerar:
- Quais os dados precisam ser processados e em que quantidade?
- Quais as condições do espaço em que será realizada a leitura: o espaço é aberto ou fechado? Há boa iluminação? Há condições adequadas para acessar os códigos?
- Qual o equipamento utilizado para processar os dados?
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