Já estamos nos aproximando do final de 2021 e um fato inegável para os gestores logísticos é que as cadeias de suprimentos mudaram muito e continuarão mudando.
Sem precedentes, a pandemia global fez com que esses gestores tivessem que olhar para dentro de suas cadeias de suprimentos, tentando acompanhar um ambiente em constante mudança.
Agora, a maior preocupação dos agentes da cadeia de distribuição é manter o fluxo ativo, pensando em estratégias que beneficiem o mercado e também os clientes, cada vez mais atentos e exigentes.
Em tempos tão disruptivos, investimentos em tecnologia se tornaram a saída para que medicamentos seguros, alimentos de qualidade e outros produtos do dia a dia cheguem até quem precisa no momento certo. E dentro dos parâmetros de qualidade.
Soluções em realidade aumentada (RA), inteligência artificial (IA), nuvem e automação constroem fluxos de trabalho inteligentes e cadeias responsivas, interconectadas pela força dos dados.
Mas tanta automação e aprendizado de máquina não vai acabar tirando as pessoas de linha?
Não, pelo contrário! A aplicação dessas tendências – que já viraram certeza no mercado – ajuda pessoas a terem insights estratégicos baseados em uma grande quantidade de dados.
A edição digital da Forbes publicou o artigo Automation Is The Future Of Warehousing (automação é o futuro do armazenamento, em português) em 2020, pontuando uma afirmação importante: a IA está mudando radicalmente o trabalho humano, complementando e ampliando nossas capacidades.
Assim, nas cadeias de suprimentos, é possível pensarmos novas maneiras de trabalhar que superem os desafios e cumpram com as expectativas dos novos perfis de consumidores respeitando as demandas por sustentabilidade.
Conheça então 5 tendências que estão conectando fluxos de trabalho mais inteligentes em uma rede de parceiros que, agora, podem pensar respostas rápidas para futuras flutuações imprevistas:
1. Novas tecnologias que ajudam pessoas na cadeia de suprimentos
A automação é realidade no mundo, mas as empresas, assim como as cadeias de suprimentos, dependem de pessoas e isso é inegável.
A cadeia de distribuição precisa de autonomia, contando com pessoas engajadas e novas tecnologias as quais respondem às mudanças com agilidade, baseadas em dados concretos.
Vamos construir um exemplo, um caso para ilustrar. Pense no contexto do mundo atual e da Covid-19 Em poucos meses as vacinas se tornaram urgências médicas essenciais no mundo todo. Mais do que isso, foram alçadas à condição de protagonistas de debates políticos e acordos econômicos.
Não por menos, tecnologias que garantem a visibilidade de medicamentos ao longo de toda a cadeia produtiva ajudam os gestores públicos e privados a manterem a eficiência e precisão das vacinas. Erros são minimizados e problemas como a falsificação e o desvio são eliminados.
Já imaginou o quanto seria complicado para um time coordenar a distribuição de milhões de vacinas em processos de cross docking sem tecnologias em rastreabilidade?
Humanos não são máquinas, mas podem se beneficiar delas!
IA, IoT e Big Data: tecnologias emergentes não são um tiro no escuro
Sim, nós discutimos na introdução deste texto que o cenário logístico está mudando constantemente. Mas a digitalização pode ser um estabilizador da sua cadeia.
Você pode até pensar que investir em tecnologias recentes pode ser arriscado em um ambiente em transformação, mas pense de novo! A indústria farmacêutica, por exemplo, postergou a rastreabilidade mundial até que os desafios falassem mais alto.
O uso cada vez mais recorrente de tecnologias emergentes faz parte da digitalização das operações de gestão logística e de distribuição. Interagindo com novos dados gerados por essas tecnologias, pessoas solucionam erros, diminuem riscos e disparam a produtividade.
Gerir estoques em armazéns, por exemplo, é mais simples quando colaboradores têm orientações de movimentação em tempo real baseadas em realidade aumentada (RA).
Capacitando essas pessoas e baseando o trabalho delas em dados concretos, empresas produzem insights que diminuem a ociosidade e agilizam o trabalho.
3. Respostas mais rápidas para cadeias resilientes
Como apresentado na tendência anterior, a tecnologia facilita – e muito – o nosso trabalho.
Melhor que ler a teoria, é entender na prática:
Baseando o trabalho de armazenamento e reabastecimento em machine learning, pessoas criam respostas mais rápidas às interrupções na cadeia de distribuição.
Documentando informações e compartilhando dados com seu sistema de gerenciamento WMS, ERP ou LMS, o trabalho se torna mais flexível e os colaboradores se comunicam de forma instantânea.
O resultado? Maior controle e crescimento do negócio.
4. Geração Z: a experiência do consumidor determina seu sucesso
A cultura do consumidor está mudando rápido e é claro que isso impacta a cadeia de suprimentos e toda a indústria.
Mais exigentes sobre o que consomem e com a internet nas mãos, os consumidores querem acesso às informações de cada produto. E 100% de transparência é a chave.
Além disso, as vendas on-line só crescem e o e-commerce vem tomando conta do mercado. Nesse quesito, a demanda por segurança em vendas à distância é cada vez maior.
Pensando em estratégias responsivas aos consumidores e usando tecnologia no processo, é possível levantar dados valiosos do comportamento desses clientes que com certeza ajudarão no desenvolvimento da empresa.
5. Rastreabilidade 360° da cadeia de suprimentos: transparência, ética e sustentabilidade
Você deve ter reparado que a palavra “rastreabilidade” acabou aparecendo muito por aqui. Isso aconteceu por que:
A rastreabilidade pode ser a consequência da aplicação de tecnologias de performance. E a transparência é uma consequência direta da rastreabilidade.
Como discutimos no tópico anterior, os consumidores estão mais inseridos nas relações do mercado do que nunca!
E se, para você, a sustentabilidade não é algo importante, não se esqueça que para a geração Z, que inclui pessoas nascidas até o ano de 2010, os debates sobre consumo sustentável são mais que tendência, são deveres.
Por isso, seus consumidores esperam por uma rede de produção e distribuição segura, mas principalmente sustentável. Não sabe por onde começar? A Organização das Nações Unidas (ONU) traçou alguns Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no Brasil e a indústria faz parte do plano!
Investir em inovação para construir infraestruturas resilientes; garantir padrões de consumo e produção sustentáveis; e reforçar o objetivo de desenvolvimento sustentável nas suas parcerias parecem uma boa pedida para começar.
E sabemos que a distribuição é um ponto crítico na cadeia de suprimentos e um dos elos que mais registra e troca informações. Além dessas características, é um momento que, dado a matriz de transporte, acaba produzindo impacto ambiental.
Nessa atividade, cada litro de diesel que alimenta os veículos emite 2,5 kg de CO2. Multiplique isso por grandes frotas que rodam milhares de quilômetros por mês. O dano é realmente grande!
A tecnologia ajuda empresas a manterem dados corretos e conectarem a cadeia, sem se esquecerem dos parceiros e fornecedores, que precisam compartilhar do mesmo objetivo.
Assim, pontos passíveis de melhoria podem ser otimizados.
Você está em busca de um fornecedor em tecnologia para se dar bem nesse processo? Baseado na leitura múltipla de códigos de barras, o app RapidRX compartilha dados importantes do trabalho com o seu sistema de gerenciamento.
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Usar tecnologia para capacitar seu pessoal e superar desafios em tempo real é uma grande oportunidade para virar o jogo! Mas fique atento: a competitividade também se baseia na experiência do consumidor, na sustentabilidade e em processos éticos e transparentes – e os seus concorrentes estão descobrindo isso.
Mude sua perspectiva de gestão e encare os desafios de dentro para fora na cadeia de suprimentos. Use dados ao seu favor e turbine sua performance agora.